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Quais são as lesões mais comuns na hora de praticar exercícios físicos de alto impacto, como o Cros

Vale lembrar que toda atividade física exagerada e feita de forma incorreta por provocar lesões. No caso do Crossfit é muito comum os praticantes sentirem dores musculares e pequenos traumas, com contusões. O ideal é que as pessoas respeitem seus limites e façam a atividade de forma gradual, que preparem seu corpo e suas articulações para o alto impacto. Normalmente, os treinos são curtos e intensos, existindo uma certa competitividade entre as pessoas que estão fazendo. O problema é que são os mesmos exercícios para pessoas de níveis diferentes. Quando a pessoa inicia o treinamento, precisa ter cuidado com isso. Às vezes, chega para fazer o exercício e não está preparada para fazer no mesmo ritmo que os demais. Antes de iniciar a atividade, o recomendável é que a pessoa procure um médico para fazer uma avaliação e ver se é possível ou não iniciar o treinamento com exercícios mais intensos. Depois disso, ter a real noção da capacidade do corpo e tentar não ultrapassar os limites, principalmente no começo. Se sentir algum tipo de dor, o atleta deve procurar um médico para saber qual tipo de lesão é e começar o tratamento. É preciso muito cuidado, pois a carga de treinamento é muito excessiva e a pessoa não tem controle tão adequado dessa carga como na musculação. Quem pratica expõe o corpo a um risco maior de lesão.

Quais cuidados é necessário ter com a coluna no momento de praticar exercícios físicos? A prática exige que se alavanque os pesos para cima, em movimentos chamados de lifting. Esse esforço no ombro acarreta um estresse nas articulações e um impacto maior do que a musculação. Se feito de maneira incorreta, pode causar uma lesão. E esse tipo de lesão gera dor: tendinites, lesões articulares e musculares, principalmente. Na coluna, os movimentos de pegar peso e torção são os que mais geram problemas, especialmente pela falta de atenção na postura. Pode acontecer dores musculares na região da coluna, hérnias de disco e outros problemas. Em uma minoria, é necessário fazer cirurgia

E com os joelhos e tornozelos? Basicamente o joelho pode sofrer dois tipos de problemas no esporte: contusões (que são traumas diretos, em decorrência de pancadas, nos esportes de contato) e torções (essas na maior parte ocorrem de forma indireta, quando o pé está fixo no chão e a perna roda torcendo o joelho). As contusões podem ocasionar problemas nos tendões (agudos) ou nos ossos do fêmur e da tíbia - os mais comuns são os edemas ósseos, que nada mais são do que inflamações da medular óssea (a parte mais interna do osso). Apesar das contusões também serem responsáveis por outras lesões (como a luxação da patela), elas geralmente se resolvem rapidamente, e um bom analgésico junto com a fisioterapia resolve o quadro de dor. As torções podem causar lesões mais graves. Elas podem ser responsáveis por 3 tipos de lesões, lesão de menisco, lesão do ligamento cruzado anterior ou lesões da cartilagem articular. Podem ocorrer também outras lesões, mais raras, como as lesões do ligamento cruzado posterior e as rupturas de tendão.

Como escolher o tênis certo para atividades de alto impacto, com muitos pulos? Sim, usar o tênis certo para cada atividade física pode prevenir lesões e outros problemas ortopédicos. Com um tênis sem um amortecimento adequado, há maior sobrecarga nas articulações do joelho e do quadril, que podem levar a uma degeneração precoce da coluna. Além da coluna, os joelhos também podem ser prejudicados. Problemas relacionados ao desgaste da articulação do joelho são os mais prováveis de ocorrerem como a degeneração de meniscos (cartilagens presentes na articulação do joelho). O impacto direto nos pés com um calçado inadequado pode causar o desgaste precoce dos ossos e da articulação do pé e tornozelo. Além disso, podem favorecer a lesões como entorse (perda momentânea das articulações) e fraturas. Todo esporte precisa ser praticado com equipamento adequado. Na corrida não é diferente. Mas antes de escolher o modelo do tênis, o corredor precisa conhecer os diferentes tipos de pisada e saber qual é o seu. O tipo de pisada é determinado pelas características anatômicas do indivíduo: tipo de pé (normal, plano e cavo), disposição dos joelhos (varos,valgos), ângulo formado entre o joelho e quadril, além de estar relacionado também com a flexibilidade de articulações, como a do tornozelo. Estas características anatômicas somadas às flexibilidades e possivelmente com equilíbrio muscular específico de cada indivíduo fazem com que cada um de nós apresente um determinado tipo de pisada. Existem basicamente três tipos de pisada: Pisada normal, em que onde se inicia o contato com o solo do lado externo do calcanhar e então ocorre uma rotação moderada para dentro, terminando a passada no centro da planta do pé. Pronação, em que a pisada também se inicia do lado externo do calcanhar, ou algumas vezes um pouco mais para a parte interna, para então ocorrer uma rotação acentuada do pé para dentro, terminando a passada perto do dedão. Supinação, em que a pisada inicia no calcanhar do lado externo e se mantêm o contato do pé com o solo do lado externo, terminando a pisada na base do dedinho. Em geral os atletas se confundem e acham que pisam para fora (supinação) pois observam o desgaste do solado no calcanhar no lado de fora. Mas como se pode ver pela descrição das pisadas, todos os tipos de pisada (inclusive a pronação) iniciam a pisada apoiando o calcanhar do lado de fora. O quanto o pé roda para dentro no final da pisada é o que deve ser observado para indicar o tipo de pisada. Por isto, quando se faz a análise do desgaste do solado deve se observar o desgaste na planta do pé e não no calcanhar. Há no mercado, marcas esportivas que apresentam modelos específicos para cada tipo de pisada. Por este motivo é importante que o atleta possa reconhecer o tipo de pisada e compre o modelo adequado a ele, assim é possível evitar lesões. Se o atleta for um pronador acentuado e usar um modelo mais indicado para supinação que oferece muito amortecimento e pouca estabilidade, o atleta acaba acentuando a instabilidade do tornozelo que já possui e aumentando o grau de pronação. Este tipo de movimento ao longo do tempo sobrecarregar as articulações e pode gerar lesões. A melhor forma de se avaliar como se pisa seria a avaliação biomecânica em laboratório com câmeras bi ou tri-dimensionais e marcadores refletivos em posições específicas. Também é importante salientar, que o solado gasto, não serve de parâmetro para o tipo de passada.

Quais são os perigos dos exageros nas atividades físicas para as articulações? O problema está em querer um resultado extremamente rápido sem respeitar os limites do corpo. É importante que o professor conheça o aluno internamente, suas limitações e potencialidades para tornar o programa de treinamento o mais específico possível para o objetivo do praticante. A atividade física agride a musculatura que retira da alimentação a reserva para reparar essa agressão. É assim o ciclo normal. Quando começa a acontecer um desequilíbrio de controle e reparação, a lesão muscular está acima do que o organismo suporta, o que interfere no controle de temperatura de água corpórea e pode, inclusive, levar o indivíduo à morte. Toda lesão tem dois fatores de risco, o intrínseco e o extrínseco. O primeiro caso está no corpo da pessoa, é a força, a flexibilidade, a articulação mais resistente, mais elástica ou não. O segundo caso se refere à intensidade, ao tipo de exercício, ao tempo de recuperação do corpo entre uma pausa e outra, ao ambiente onde a modalidade é praticada, à temperatura... A lesão aparece da soma desses dois fatores. Ou seja, expor os fatores intrínsecos ao treinamento.



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